O Exército dos EUA cancelou o projeto de drones Gray Eagle.
A Reference News Network noticiou em 21 de maio que o Exército dos EUA cancelou seu projeto futuro de sistema aéreo não tripulado tático, alegando rápido progresso tecnológico, de acordo com o site da revista bimestral americana "The National Interest" em 19 de maio.
Este é o mais recente projeto de alto perfil do Exército dos EUA a ser cancelado. Há apenas uma semana, o Exército anunciou o cancelamento do desenvolvimento do veículo de combate M10 Booker, da General Dynamics Land Systems, e do drone de média altitude e longa duração MQ-1 Gray Eagle, da General Atomics-Aeronautical Systems.
O corte desses programas faz parte do Plano de Transformação do Exército, anunciado em 1º de maio deste ano, para reduzir o desperdício e revisar alguns dos programas de aquisição recentes do Exército.
Em uma carta aos líderes do Exército, o Secretário do Exército, Dan Driscoll, e o Chefe do Estado-Maior do Exército, General Randy George, afirmaram: "Os campos de batalha ao redor do mundo estão mudando rapidamente. Sistemas autônomos estão se tornando mais letais e menos dispendiosos. Sensores e alvos falsos estão por toda parte. Tecnologias de dupla utilização estão evoluindo mais rápido do que conseguimos combatê-las. Para mantermos nossa superioridade no campo de batalha, nosso Exército se transformará em uma força mais enxuta e letal, adaptando a maneira como lutamos, treinamos, nos organizamos e adquirimos equipamentos."
A carta menciona o drone "Gray Eagle". "As armas de ontem não podem vencer a guerra de amanhã", diz a carta. “Um relatório do Jane's Information Group, uma empresa internacional de análise militar, afirmou que o programa Future Tactical Unmanned Aircraft System (FUTAS) buscava desenvolver um sucessor para o UAV RQ-7 Shadow da Textron Systems para "fornecer inteligência, vigilância e reconhecimento em nível de brigada".
É difícil dizer que o futuro UAS tático seja uma arma obsoleta, mas o Exército também não o considera uma plataforma à prova de futuro.
No entanto, em setembro passado, o projeto alcançou dois marcos importantes. O Exército explicou no ano passado que o UAS foi desenvolvido para "fornecer às equipes de combate de brigada a capacidade orgânica de conduzir operações de reconhecimento e vigilância que coletam, desenvolvem e relatam inteligência acionável, permitindo que os comandantes das equipes de combate de brigada mantenham uma vantagem em operações de combate multidomínio".
O Exército observou na época que o FUTAS poderia fornecer "capacidades transformadoras", incluindo decolagem e pouso vertical "independentes de pista", comando e controle móveis e "manutenção de nível militar em campo", enquanto seus "sistemas abertos modulares" "Essa abordagem permite que o sistema acompanhe os avanços tecnológicos por meio da rápida inserção de novas capacidades."
Mas nada disso será suficiente para garantir que o projeto continue sendo financiado e expandido.
"Estamos mudando a forma como avançamos na integração de sistemas aéreos não tripulados, com base no campo de batalha em constante mudança", disse o Exército ao Jane's Information Group. "Com a tecnologia evoluindo em ritmo acelerado, não podemos ficar presos a projetos de longo prazo; precisamos incorporar tecnologia que possa resolver problemas atuais."
"Primeiro, equiparemos cada divisão com 1.000 drones e, em seguida, testaremos esses sistemas para verificar se podemos ampliá-los", acrescentou o Exército. “Primeiro, equiparemos cada divisão com 1.000 drones e, em seguida, testaremos esses sistemas para verificar se podemos ampliá-los”, acrescentou o Exército.
Dois concorrentes participaram da “Avaliação de Conformidade e Demonstração de Voo” do ano passado, que avaliou a abordagem de sistemas abertos modulares do Exército: o UAV Mk 4.8 HQ da Textron Systems Aerial Detector e o UAV Warrior da Grifon Aerospace. O evento foi realizado no Centro de Testes Redstone do Exército dos EUA, nos arredores de Huntsville, Alabama. O Exército dos EUA anunciou anteriormente que selecionaria o vencedor da competição até o final do quarto trimestre do ano fiscal de 2025. (Compilado por Qiu Fang)
